Sempre que aparece uma vontade de mudar a vida, fazer algo diferente, dar uma guinada enfim, faço uma loucura nos cabelos. Geralmente, mudo o corte ou a cor das madeixas.
Tem dias que acordo meio desanimada e uma bela escova ajuda a recobrar a autoestima e a me sentir melhor.
Nesses momentos de impulsividade, porém, algumas vezes me arrependi. Um dia, por exemplo, resolvi cortar o cabelo, comprido até a cintura, na altura da orelha. Logo descobri que os curtos não combinam com a minha personalidade, por não permitirem mudanças regulares, como um novo penteado, uma trança… Afinal, cuidar dos cabelos e mudá-los, de vez em quando, são hábitos que adoto para me sentir bem, mais bonita e confiante. Por isso, preciso da flexiblidade que os fios compridos me dão.
Minha mãe conta que quando tinha sete anos de idade, com cabelos bem cacheados, seu sonho era um vento bater e seus cabelos voarem. Achei normal, pois é difícil encontrar alguma mulher que goste do seu tipo de cabelos, sem querer mudar alguma coisa.
Ainda bem que, hoje em dia, a tecnologia nos ajuda a ter cabelos bem diferentes dos nossos: lisos, cacheados, crespos, tingidos, com mechas, ou seja, aquele que combine com o nosso estilo e personalidade e nos faça feliz…. agora! Mesmo que, daqui a alguns meses, tudo mude novamente. Essa é a graça de viver.
E para você, cuidar do cabelo é terapia? É um jeito de mudar a vida? Conte pra nó
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